Cale a Boca

Adorei pedir em Um Puro. Mas, agora, vou mandar. Por enquanto, continua sendo um homem. Não interessa se é Cubano, Frances, Brasileiro, mas Homem, desses poucos que se encontra por ai. No meu imaginário é alto, moreno, forte, desses sarados- eu disse sarados e não bombados. Que possa me pegar, me jogar com a maior naturalidade como se estivessem levantando uma boneca, ou em outros momentos, como se estivessem arremessando um dardo.

Não quero que fale muito, de preferência um mudo. Nessa noite ele só vai me escutar e executar, o máximo de liberdade que eu concederei, será o instinto dele de me dar prazer, ter a ousadia de experimentar gestos, posições, mas claro visando o meu Puto Prazer.

Eu muito cômoda, só dando ordens. Rasgue minha roupa, chupe meus seios, apalpe minha bunda, me lamba inteira dos pés a cabeça, morda minha cintura, me aperte nos braços, me vire me empurre, e enfie seu pau gostoso.

Comece de novo com um cafuné na cabeça, beije minha boca com ternura, acaricie minhas costas, chupe com delicadeza minha xoxota, coloque seus dedos um por um e depois penetre devagarzinho.

Prenda me com as mãos, faça cócegas até eu não agüentar, da euforia até a raiva e neste momento faça me sentir o seu pau dentro de mim. Tire quando eu estiver para gozar, faça mais cócegas, penetre, tire, penetre, e faça-me gritar bem alto de prazer.

Agora quero uma massagem, dessas completas, frente e verso. Com as mãos e com a boca. Faça da penetração um prolongamento do relaxamento. Já dentro, inicie o movimento com muita força, até eu ficar tensa novamente e de tanta rigidez eu gozar com todas as minhas energias.

“Cale a boca! Eu não autorizei você ter prazer.”

Amanda Carmim