quarta-feira, 7 de maio de 2008

Feriado com O Puto

Na verdade, esse era para ser um outro post, como acontece em um encontro, primeiro a química, depois a faísca, e então o gozo. O gozo, uma porra bem densa, muito farta e excitante, com o verdadeiro conteúdo do que eu quero e tenho para compartilhar. Mas, aqui, igual ao que acontece nos encontros, imprevistos. Veio um feriado que desviou o meu foco e me energizou de outros prazeres.

Foi um intensivo com o Puto Prazer. Fiz o proibido – que pessoalmente não sei se concordo, com a máxima de que o proibido é mais gostoso -, fiz o básico, bati recordes, inovei em posições, superei os limites.

A jornada começou na cama do meu irmão (não com ele próprio, por mais liberta que eu seja, nào é o meu desejo). Mas, não é a cama de um irmão qualquer, mas, sim daquele que a relação não pode ser pior, brigas, porradas e dez anos sem nenhuma comunicação, detalhe, morando sob o mesmo teto. Nessa cama macia, os dois corpos nus sentindo o latir do coração um do outro, o pau duro encostado no meu ventre. No ar um clima denso, não do frio que estava lá fora, mas do medo do meu irmão chegar a qualquer momento, da minha mãe acordar e ver esse moleke estranho, com a sua princesinha. A tensão de um flagra, o arrepio da desgraça. E ai estava o Puto Prazer. Só um pouquinho, só uma bombadinha. Ele se mexia devagar, sentia as vibrações do ambiente. Eu, no dilema, mais um vai e vem, ou ir pro meu quarto. Não tinha forças para parar e nem coragem para gozar. Quase entrando no momento foda-se tudo e botar para fuder, o vento assoviou na janela de vidro e fomos continuar no meu quarto.

No quarto foi aquela rapidinha normal que é uma delícia, sem pressão, sem muito malabarismo, o famoso arroz com feijão. Indispensável, com substancia e prazeroso. Apenas aquela energizada, que eu comentei no post anterior.

Se, para você leitor, achou o sexo matinal sem graça, nem um pouco puto. A noite no motel recompensa todas as SUAS frustrações. Foram 26 horas de puro puto prazer. Só eu e meu amante, num quarto fechado. Exploramos o corpo um do outro intensamente, e que corpo esse rapazinho tem. Negro, com pernas longas e grossas, o ossinho do quadril largo aparecendo, o abdômen definido, subindo para o peito másculo. Por trás, a minha tara, uma bunda lindíssima, uma das top 5 que já peguei. Que corpo, que físico, que disposição, que condicionamento, que jinga de brasileiro.

Ele foi direto para o banho. O box do banheiro era todo de vidro, como se fosse um aquário dentro da suíte, sendo assim, ele era o peixe rei. Deitei na cama e fiquei me masturbando, admirando ele tomar banho para mim, vendo aquele atleta se ensaboar, se esfregar e se exibir, era um show particular. Todo molhado ele veio determinado, sem falar nada apenas deitou se em cima de mim, penetrou seu pau gostoso, e então só prazer...

Foram muitos prazeres, transas, chupadas, dedos, línguas, fluidos. Muito de muitas. Mas, o clímax veio com ele deitado com a barriga para cima, eu em cima, de costas para ele, com o meu tronco inclinado para frente. E nesse momento quem comandava era eu, eu que fazia o rebolado, eu determinava a velocidade, e, quando queria variava, com a posição das pernas, flexionadas, ou estendidas. O clitóris roçando nos pelos que estavam nascendo, porque ele costuma depilar. A fricção lubrificava, esquentava a minha vulva, era o combustível do meu quadril. Freneticamente, subi e desci, fui e vim até a explosão simultânea do orgasmo. Ai que Puto Prazer...

2 comentários:

Anônimo disse...

Amanda,
Seu modo de descrever é delicioso. Sentí como protagonista deste delicioso conto. Conto? ou relato?
Bjs
Julio135

Amanda Carmim disse...

Puxa, que incrível! Pensei que ninguém, além, das minhas amigas lessem meu recente blog. Fiquei duplamente emocionada, uma com a sua leitura, e outra pelo seu comentário. Saiba que para mim está sendo um desafio escrever, e que ele me estimula a continuar nesse Puto Prazer. Obrigada, e continue a espiar sou insáciavel no Puto Prazer.
Beijos